quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sobre as nossas terras filhos da Pátria

“A natureza fez tudo a nosso favor, nós, porém, pouco ou quase nada temos feito a favor da natureza. Nossas terras estão ermas e as poucas que temos roteado são mal cultivadas... nossas numerosas minas, por falta de trabalhadores ativos e instruídos, estão desconhecidas ou mal aproveitadas; nossas preciosas matas vão desaparecendo, vítimas do fogo e do machado destruidor, da ignorância e do egoísmo; nossos montes e encostas vão-se escalvando diariamente, e, com o andar do tempo, faltarão as chuvas fecundantes que favoreçam a vegetação e alimentem nossas fontes e rios, sem o que o nosso belo Brasil, em menos de dois séculos, ficará reduzido aos páramos e desertos da Lybia.
Virá, então, esse dia (dia terrível e fatal), em que a ultrajada natureza se ache vingada de tantos erros e crimes cometidos. Eis, pois... basta de dormir, é tempo de acordar do sono amortecido em que há séculos jazemos...”
Por incrível que pareça, esse texto foi escrito por José Bonifácio de Andrada e Silva em 1823, Brasil Imperial e sem imagens satélite! Rô.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Uma maneira de ver o amor...

Ainda que eu falasse as línguas de todos os homens e me comunicasse com os anjos...

Mesmo que eu tivesse poder de profetizar sempre, e fosse capaz de conhecer todos os mistérios da existência...

Se possuído de toda disposição social eu distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres da terra...

Se eu não tivesse amor, nada seria verdadeiro para mim.

O amor é capaz de suportar...

O amor não conhece a inveja...

O amor não...

O amor é sempre...

O amor nunca busca primeiro...

O amor não se irrita injustamente...

O amor nunca espera o pior...

O amor não se alegra com a injustiça...

O amor é forte, por isso, tudo sofre, tudo...

O amor jamais acaba...

Profecias, todavia acabarão...

As línguas cessarão...

E toda a ciência não se fará mais necessária...

Sim, ainda somos como crianças...

Quando eu era criança, pensava como criança...

Foi apenas quando eu me tornei um adulto que deixei de lado aquilo que me era tão importante...

Porque agora vemos apenas sombras e projeções opacas...

Um dia veremos tudo claro como que face a face...

Agora conheço apenas em parte...
Haverá o dia, entretanto, quando conhecerei tudo em plenitude...

Mesmo ainda vivendo em relatividade, devo saber que a busca das melhores virtudes não está adiada para a eternidade.
Começa aqui.


Assim, sei que agora permanece a fé, a esperança, o amor!

O maior destes, todavia, é e sempre será o amor!

I Cor 13 ap.Paulo.